O
processo de avaliação é, para muitos professores, um momento de muita aflição.
Aflição por não saberem como fazê-la sem que haja uma mera cobrança dos
conteúdos aprendidos.
A
avaliação tem um papel altamente significativo na educação, pois é através da mesma
que os professores verificarão se os objetivos do ensino e aprendizagem foram
alcançados pelos alunos. De acordo com Sant’anna (1995)
[...] avaliação é um
processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e analisar as
modificações do comportamento e rendimento do aluno, do educador, do sistema,
confirmando se a construção do conhecimento se processou [...]. (p. 31, 32).
Sendo
assim, durante todo o processo educativo, é importante que os professores
alfabetizadores e a escola também sejam avaliados. O que dizer da contratação
de professores desqualificados que, muitas vezes, não tem boa fundamentação
teórica e didática e, atuam como professores alfabetizadores? E outros que não
aprimoram seus conhecimentos e não procuram buscar novas alternativas para
alfabetizar? De que modo podem avaliar o processo de alfabetização? Para
Cagliari (1998)
O que está de fato
por trás de toda essa história é a presença de uma grande número de professores
alfabetizadores que nem sequer são capazes de avaliar o que veem diante de seus
olhos, quer se trate de um “pacote” educacional, quer se trate de um aluno que
não aprende o que ele ensina. (p. 33).
Erros
gravíssimos são cometidos, que podem prejudicar toda a vida escolar do aluno.
A
avaliação é um processo contínuo, feito dia após dia e, assim, revela-nos de
forma clara e precisa a realidade da sala de aula, a subjetividade de cada aluno, assim como seu desenvolvimento ao
longo do ano letivo. É necessário valorizar os alunos e seu conhecimentos
prévios, uma vez que estes devem ser utilizados no processo de alfabetização.
Não
é possível uma educação de qualidade sem professores de qualidade. Devemos
acreditar em um processo de avaliação de aprendizagem mais eficaz, e tentar
praticá-lo; melhorar a qualidade da educação, assim como a função pedagógica de
mediar o ensino e aprendizagem da alfabetização.
REFERÊNCIAS
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o ba be bi bo bu. 1. ed. São Paulo: Scipione,
1998.
SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. 11. ed.
Petrópolis: Vozes, 1995.
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