terça-feira, 9 de julho de 2013

REFLEXÃO SOBRE AVALIAR NA ALFABETIZAÇÃO



 A avaliação é um tabu para muitos professores e trabalhadores da área da educação, pois atualmente deve-se considerar todo o meio em que a criança vive.
Segundo Freitas (2001, p. 47), 

“A avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico. Este processo inclui outras ações que implicam na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. A avaliação, portanto, sendo parte de um processo maior, deve ser usada tanto no sentido de um acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no sentido de uma apreciação final sobre o que este estudante pôde obter em um determinado período, sempre com vistas a planejar ações educativas futuras”.

É importante que o professor tenha conhecimento dos métodos avaliativos da escola, porém também é preciso que sejam levados em consideração problemas pessoais, brigas familiares, doenças, falta de alimentação, separação dos pais, entre outros que podem influenciar na formação psicológica, afetiva e cognitiva das crianças e gerar uma avaliação errônea, podendo ser apenas um problema momentâneo.
            É necessário que haja uma avaliação contínua e formativa para os alunos, identificando suas dificuldades e fracassos. Por isso, é necessário que o professor conheça as crianças, saiba quais suas competências, seus interesses e deve criar uma afetividade com elas.
É fato que o aprendizado se constrói por meio da afetividade, da experiência, na construção do conhecimento e o professor deve ser mediador destas situações para obter um melhor rendimento do aprendizado.
Avaliar toda e qualquer participação das crianças, sendo dentro ou fora de sala de aula, seja através de desenho, prova, uma atividade individual ou em grupos.

sábado, 6 de julho de 2013

REFLEXÃO SOBRE AVALIAR NA ALFABETIZAÇÃO

Está claro que alfabetizar letrando é o que dá sentido à aprendizagem. Ao ver a utilidade e aplicação de um conceito no seu cotidiano, a criança tem centenas de possibilidades para que ela mesma consiga fazer as ligações necessárias para o seu aprendizado, aproveitando melhor aquilo que o professor lhe transmite.
É preciso sim trabalhar a apropriação de conceitos e formas para se realizar a leitura e a escrita, mas é preciso que todo o processo faça sentido para a criança. Em outras palavras, é preciso que a criança enxergue a necessidade do que ela está aprendendo, e enxergue no próprio mundo a mudança de sua visão sobre as coisas a partir daquilo que ela aprende.

Quando a criança começa a ler e escrever, ela sente uma extrema necessidade de explorar o mundo com os olhos da alfabetização. Porém, ao limitar-se a apenas regras e normas didáticas baseadas em livros, poucas se tornam suas referências de exploração.

Atividades e projetos sistemáticos bem elaborados podem unir o trabalho de alfabetização e letramento, que jamais devem ser vistos como dois objetos de ensino separados, uma vez que um dá a capacidade de interpretar a simbologia escrita do mundo, e o outro a leitura do mundo e capacidade de compreensão do mesmo como ponto de partida para suas produções. Aliás, produção, discussão e apresentação de suas criações são fundamentais, pois mostram os resultados da criança e o entendimento de que o que está escrito é para ser lido.

Estas atividades podem tornar-se grandes aliadas, tanto no processo de ensino quanto no momento da avaliação do aprendizado, pois possibilita a obtenção de resultados concretos e quantitativos, bem como uma percepção de todo o processo de apropriação de ensino e a formulação dos novos conhecimentos pelo aluno.

É na observação deste processo que o professor poderá perceber, em tempo real, a efetividade daquilo que está transmitindo e as necessidades dos alunos a respeito dos métodos, uma vez que cada criança possui habilidades diferentes.

Neste momento, será possível ter uma visão macro do ambiente escolar, que também precisará ser avaliado, da estrutura até as competências administrativas e docentes, por meio da capacidade do colégio em servir as aulas com recursos, desde o ambiente que disponibiliza para a vivência e exploração do conhecimento, até os materiais necessários para as atividades, além da abertura e interesse do corpo docente e administrativo pela inovação e adaptação a maneira do grupo aprender.


O professor com olhar atencioso às necessidades dos alunos e uma equipe pedagógica consciente do seu papel na construção do conhecimento da criança são capazes de descobris as brechas ideais para a aprendizagem e, com certeza, pode fazer uma enorme diferença na vida de seus alunos a respeito da sua capacidade de leitura e escrita na consequência da alfabetização e do letramento.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

REFLEXÃO SOBRE AVALIAR NA ALFABETIZAÇÃO




A avaliação é um tabu para muitos professores e trabalhadores da área da educação, pois atualmente deve-se considerar todo o meio em que a criança vive.
Segundo Freitas (2001, p. 47), 

“A avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico. Este processo inclui outras ações que implicam na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. A avaliação, portanto, sendo parte de um processo maior, deve ser usada tanto no sentido de um acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no sentido de uma apreciação final sobre o que este estudante pôde obter em um determinado período, sempre com vistas a planejar ações educativas futuras”.

É importante que o professor tenha conhecimento dos métodos avaliativos da escola, porém também é preciso que sejam levados em consideração problemas pessoais, brigas familiares, doenças, falta de alimentação, separação dos pais, entre outros que podem influenciar na formação psicológica, afetiva e cognitiva das crianças e gerar uma avaliação errônea, podendo ser apenas um problema momentâneo.
            É necessário que haja uma avaliação contínua e formativa para os alunos, identificando suas dificuldades e fracassos. Por isso, é necessário que o professor conheça as crianças, saiba quais suas competências, seus interesses e deve criar uma afetividade com elas.
É fato que o aprendizado se constrói por meio da afetividade, da experiência, na construção do conhecimento e o professor deve ser mediador destas situações para obter um melhor rendimento do aprendizado.
Avaliar toda e qualquer participação das crianças, sendo dentro ou fora de sala de aula, seja através de desenho, prova, uma atividade individual ou em grupos.

TEXTO REFLEXIVO EM GRUPO




Quando a criança inicia na escola ela já leva consigo uma bagagem social, cultural e econômica. É comum encontrarmos crianças na mesma turma que já falam o dialeto da escola e crianças que tem um dialeto diferenciado e também é comum encontrarmos algumas variações linguísticas. Essas variações geralmente são vistas apenas como uma questão gramatical, de certo ou errado. Para Cagliari

Os dialetos de uma língua são como que línguas específicas, com sua gramatica e usos próprios, todavia muito semelhantes entre si. [...] o uso linguístico dialetal não é por si errado, é apenas diferente do uso de um outro dialeto. Dentro de um dialeto também existe o certo e o errado, linguisticamente. (1998, p. 36)


É importante que o professor conheça bem seus alunos, suas necessidades para planejar as aulas da melhor maneira possível, visando mostrar a questão do dialeto, da gramatica sim, porém, deve-se ter muito cuidado ao se trabalhar essas questões do certo e do errado para não taxar o aluno de burro e incapaz, cuidado inclusive nos métodos avaliativos.
Cagliari também aponta a valorização indevida que se dá a escrita sendo considerada lógica, clara e explicita ao ponto que a falada é considerada o inverso da escrita. Ambas têm suas funcionalidades e caminham juntas. Uma criança que fala errado tende a escrever da maneira que fala, mas não quer dizer que ela não seja letrada. Ao mesmo tempo em que uma criança alfabetizada, que fala e escreve corretamente pode não ter o mesmo conhecimento de mundo que a primeira.
Cagliari propõe então que ao invés de ensinar o português com regras de uma gramatica normativa, se ensine uma gramatica descritiva. Essa proposta se resume em uma descrição de como a língua funciona e seus usos, aspectos ou níveis - fonético, fonológico, semântico, etc. (1998, p. 39).
Ensinar diante de tantas diversidades não é uma tarefa fácil, requer muito estudo, reflexão critica e bom senso sobre o certo e o errado.


 REFERÊNCIA


CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetização & Linguística. 10.ed. São Paulo:Scipione,1998.

PARTICIPAÇÃO FÓRUM - VÍDEOS

O processo de alfabetização vejo um tanto complexo,tanto para o aluno como para o professor, por exemplo a criança pode assimilar a quantidade de letras que possui uma palavra pelo tamanho de um objeto, ou como mostra o video usa poucas letras para escrever formiga, porque a formiga é pequena.
Pude perceber também que tanto para crianças como para adultos os métodos utilizados para ensino são bem próximos.
Referente ao video 3 me chama a atenção a maneira como a professora media dando dicas parcialmente referente a atividade, pois o esforço deve ser maior por parte do aluno, essa mediação "obriga" o aluno a buscar diferenças e semelhanças no que já conhece para compreender o significado da palavra.

TEXTO REFLEXIVO EM GRUPO

Em língua portuguesa não existe o certo ou errado, e sim o adequado e inadequado. O professor tem o papel de ensinar a linguagem adequadamente, e não rotular o aluno que não usa de forma adequada o dialeto como "burro".
O professor deve observar os alunos durante a oralidade, pois através da mesma poderá diagnosticar se o aluno fala corretamente ou não, podendo assim intervir, pois o aluno que apresenta dificuldade oral provavelmente apresentara dificuldade de escrita.
Um aluno que nunca conviveu com livros, literatura e possui um dialeto diferente ao da escola, provavelmente terá dificuldade em escrever e falar corretamente.
O professor devera avaliar o aluno, após uma minuciosa investigação sobre sua cultura, dialeto, seu contexto social em si.