Como
alfabetizadores precisamos ter clareza das capacidades linguísticas que
pretendemos desenvolver em nossos alunos, no período inicial de alfabetização,
para que tenhamos condições de conquistar melhorias na qualidade de ensino nos
processos de alfabetização e letramento.
Avaliar
a aprendizagem do aluno é também avaliar a intervenção do professor, já que o
ensino deve ser planejado e replanejado em função das aprendizagens conquistadas
ou não (WEISZ, 2001).
Também,
não podemos desconsiderar os estudos abordados pelas teorias de aprendizagem -
integradas nos conceitos de avaliação – com seus fundamentos buscados nos
estudos psicológicos.
As
discussões sobre alfabetização nos últimos anos deslocou as investigações do “como se
aprende” para o “como se ensina”, oferecendo, aos professores, estudos psicolinguísticos
contendo explicações sobre o aparecimento de mudanças e transformações
qualitativas que surgem no processo de desenvolvimento intelectual das
crianças, bem definidos nos estudos de Ferreiro & Teberosky (1985), bem
como subsídios para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico mais
significativo, em conformidade com as peculiaridades dos seus alunos.
A
aprendizagem do sistema de escrita – alfabetização - não é mais definida como
um simples ato de correspondência e memorização entre grafemas e fonemas
(codificação e decodificação), mas como um processo ativo em que acriança reconstrói
hipóteses sobre a sua natureza.
Referencias
Bibliográficas:
FERREIRO, Emília;
TEBERROSKY, Ana. Psicogênese da língua
escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem.
São Paulo: Ática, 2000.
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