domingo, 23 de junho de 2013

Reflexão sobre Avaliar na Alfabetização

   Como alfabetizadores precisamos ter clareza das capacidades linguísticas que pretendemos desenvolver em nossos alunos, no período inicial de alfabetização, para que tenhamos condições de conquistar melhorias na qualidade de ensino nos processos de alfabetização e letramento.
     Avaliar a aprendizagem do aluno é também avaliar a intervenção do professor, já que o ensino deve ser planejado e replanejado em função das aprendizagens conquistadas ou não (WEISZ, 2001).
Também, não podemos desconsiderar os estudos abordados pelas teorias de aprendizagem - integradas nos conceitos de avaliação – com seus fundamentos buscados nos estudos psicológicos.
      As discussões sobre alfabetização nos últimos  anos deslocou as investigações do “como se aprende” para o “como se ensina”, oferecendo, aos professores, estudos psicolinguísticos contendo explicações sobre o aparecimento de mudanças e transformações qualitativas que surgem no processo de desenvolvimento intelectual das crianças, bem definidos nos estudos de Ferreiro & Teberosky (1985), bem como subsídios para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico mais significativo, em conformidade com as peculiaridades dos seus alunos.
     A aprendizagem do sistema de escrita – alfabetização - não é mais definida como um simples ato de correspondência e memorização entre grafemas e fonemas (codificação e decodificação), mas como um processo ativo em que acriança reconstrói hipóteses sobre a sua natureza.


Referencias Bibliográficas:

FERREIRO, Emília; TEBERROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.

WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000.


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