quinta-feira, 4 de julho de 2013

TEXTO REFLEXIVO EM GRUPO

A escola avalia o aluno como um todo de uma única forma sem ver as diferenças de dialetos existentes na mesma.
Para um aluno que fala corretamente é fácil passar por essa avaliação e aprender a ortografia, mas já para quem não sabe é muito mais difícil e desmotivante passar por este processo.
O certo e errado na língua portuguesa não está propriamente na linguística, pois cada um tem seu regionalismo, ou seja, o erro está na grafia.
O português como língua evoluiu com passar do tempo e se adequa com o diferente de acordo com os dialetos.
O diferente regionalismo/dialetos não tem lugar na avaliação escolar, por sua vez é o que é mais encontrado na sala de aula durante a alfabetização, levando assim os professores cometerem algumas injustiças.
A escola tem como mito, que o correto é somente falar conforme a gramática ensina e esquece que cada região tem suas especificidades e que muitas vezes o aluno pode escrever adequadamente porém o texto não tem coesão.
O aluno é levado a pensar, que a linguagem escrita é a correta, por ser clara, explicita e a linguagem falada é errada por sua natureza ser mais confusa.
A linguagem escrita e a falada apresentam aspectos diferentes e finalidades específicas e que nada tem a ver em princípios.
Segundo Cagliari, ensinar português é ensinar como a língua funciona e sua utilidade.
A comunicação através da fala é a maneira em que as pessoas se entendem melhor, ao contrário do que se pensa, que a linguagem escrita seria a maneira de as pessoas se entenderem.

A avaliação deve ser de uma forma formativa, o aluno deve ser visto como um todo, tanto na escrita como na forma oral, o professor deve levar em consideração a diferentes culturas e formas de adaptações dos mesmos em sala.

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