A escola avalia o
aluno como um todo de uma única forma sem ver as diferenças de dialetos
existentes na mesma.
Para um aluno que fala corretamente é fácil
passar por essa avaliação e aprender a ortografia, mas já para quem não sabe é
muito mais difícil e desmotivante passar por este processo.
O certo e errado na língua portuguesa não
está propriamente na linguística, pois cada um tem seu regionalismo, ou seja, o
erro está na grafia.
O português como língua evoluiu com passar
do tempo e se adequa com o diferente de acordo com os dialetos.
O diferente regionalismo/dialetos não tem
lugar na avaliação escolar, por sua vez é o que é mais encontrado na sala de
aula durante a alfabetização, levando assim os professores cometerem algumas
injustiças.
A escola tem como mito, que o correto é
somente falar conforme a gramática ensina e esquece que cada região tem suas
especificidades e que muitas vezes o aluno pode escrever adequadamente porém o
texto não tem coesão.
O aluno é levado a pensar, que a linguagem
escrita é a correta, por ser clara, explicita e a linguagem falada é errada por
sua natureza ser mais confusa.
A linguagem escrita e a falada apresentam
aspectos diferentes e finalidades específicas e que nada tem a ver em
princípios.
Segundo Cagliari, ensinar português é
ensinar como a língua funciona e sua utilidade.
A comunicação através da fala é a maneira
em que as pessoas se entendem melhor, ao contrário do que se pensa, que a
linguagem escrita seria a maneira de as pessoas se entenderem.
A avaliação deve ser de uma forma
formativa, o aluno deve ser visto como um todo, tanto na escrita como na forma
oral, o professor deve levar em consideração a diferentes culturas e formas de
adaptações dos mesmos em sala.
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