O processo de alfabetização
é longo, de insistências, e muito trabalho. As crianças quando alcançam em
media 6 a 7 anos anseiam aprender a ler e a escrever. Quando já conseguem
escrever seus nomes por exemplos já lhe é de grande orgulho e conquista.
Estudiosos
afirmavam que alfabetização e letramento eram coisas que andavam separadas,
hoje podemos ver que não há como alfabetizar se não for “letrando”. A
alfabetização é ensinar a ler e escrever o que no “papel” juntamente com o letramento,
ensinar a ler e escrever o mundo, tornando o aluno o escritor de seus
conhecimentos, saber ler e escrever não basta, o aluno precisa saber
interpretar com argumentos cítricos positivos ou negativos.
“A compreensão geral do mundo da escrita é tanto um fator que
favorece o progresso da alfabetização dos alunos como uma consequência da
aprendizagem da língua escrita na escola. Por isso é um dos eixos a serem
trabalhados desde os primeiros momentos do percurso de alfabetização. Isso
significa promover simultaneamente a alfabetização e o letramento.” (Pró- Letramento, Brasília, 2008, p.19).
Outro ponto de
discussão são os métodos de avaliação. Como um professor devem avaliar seus
alunos, com provas, textos, trabalhos?
São métodos reconhecidos
e conceituados pelas didáticas escolares, porém antes de um professor avaliar
seu aluno ele precisa se auto avaliar e é neste aspecto que ocorrem os grandes
erros e decepções. Um professor bem avaliado terá sucesso em avaliar seus
alunos, já um professor que não admite ser avaliado, não saberá avaliar de
forma justa, coerente, e crítica seus alunos.
O foco de uma
avaliação são os alunos, e os alunos são seres humanos, chego aqui a um ponto
principal cada ser humano tem uma característica, dificuldade, experiências,
conhecimentos, ou seja, cada ser humano, o aluno, carrega consigo uma bagagem.
Então depois desta análise, como eu professor, vou aplicar uma suposta “prova”
para uma classe inteira de mais ou menos 30 alunos?
Obviamente o
professor precisa ser coerente e saber que regras, conceitos, passados pelos
regimentos da escola deveram ser seguidos, porém ao fechar a porta de sua sala
de aula, a classe é sua, e existem milhões de métodos avaliativos até chegar no
“terror das provar”. Muitas crianças desistem de si mesmas por decepções
avaliativas. Há casos, mesmo em Joinville, de crianças que se suicidaram por
conta de um professor, de uma avaliação incoerente. Por isso pretendo seguir
minha carreira como educanda de forma em que em primeiro lugar o alvo avaliativo sou eu e depois meus alunos.
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