quarta-feira, 3 de julho de 2013

REFLEXÃO SOBRE AVALIAR NA ALFABETIZAÇÃO

O processo de alfabetização é longo, de insistências, e muito trabalho. As crianças quando alcançam em media 6 a 7 anos anseiam aprender a ler e a escrever. Quando já conseguem escrever seus nomes por exemplos já lhe é de grande orgulho e conquista.          
Estudiosos afirmavam que alfabetização e letramento eram coisas que andavam separadas, hoje podemos ver que não há como alfabetizar se não for “letrando”. A alfabetização é ensinar a ler e escrever o que no “papel” juntamente com o letramento, ensinar a ler e escrever o mundo, tornando o aluno o escritor de seus conhecimentos, saber ler e escrever não basta, o aluno precisa saber interpretar com argumentos cítricos positivos ou negativos.
“A compreensão geral do mundo da escrita é tanto um fator que favorece o progresso da alfabetização dos alunos como uma consequência da aprendizagem da língua escrita na escola. Por isso é um dos eixos a serem trabalhados desde os primeiros momentos do percurso de alfabetização. Isso significa promover simultaneamente a alfabetização e o letramento.” (Pró- Letramento, Brasília, 2008, p.19).
Outro ponto de discussão são os métodos de avaliação. Como um professor devem avaliar seus alunos, com provas, textos, trabalhos?
São métodos reconhecidos e conceituados pelas didáticas escolares, porém antes de um professor avaliar seu aluno ele precisa se auto avaliar e é neste aspecto que ocorrem os grandes erros e decepções. Um professor bem avaliado terá sucesso em avaliar seus alunos, já um professor que não admite ser avaliado, não saberá avaliar de forma justa, coerente, e crítica seus alunos.
O foco de uma avaliação são os alunos, e os alunos são seres humanos, chego aqui a um ponto principal cada ser humano tem uma característica, dificuldade, experiências, conhecimentos, ou seja, cada ser humano, o aluno, carrega consigo uma bagagem. Então depois desta análise, como eu professor, vou aplicar uma suposta “prova” para uma classe inteira de mais ou menos 30 alunos?
Obviamente o professor precisa ser coerente e saber que regras, conceitos, passados pelos regimentos da escola deveram ser seguidos, porém ao fechar a porta de sua sala de aula, a classe é sua, e existem milhões de métodos avaliativos até chegar no “terror das provar”. Muitas crianças desistem de si mesmas por decepções avaliativas. Há casos, mesmo em Joinville, de crianças que se suicidaram por conta de um professor, de uma avaliação incoerente. Por isso pretendo seguir minha carreira como educanda de forma em que em primeiro lugar o alvo avaliativo sou eu e depois meus alunos.


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