Cagliari (1998) afirma que taxar uma criança de carente, renitente, burro, incapaz de discriminar sons e imagens, é um crime contra o aluno, pois é uma avaliação errada.
O aluno 'inteligente' aos olhos do professor é 'coroado' com méritos e boas notas, e aquele aluno que deu o máximo de si para acompanhar a turma? Ele sim merece ser reconhecido por todo o esforço e avanço alcançado.
Cagliari (1998) afirma que a língua portuguesa, como qualquer língua, tem o certo e o errado somente em relação à sua estrutura, isso nos explica tamanhos conflitos enfrentados por crianças principalmente na fase da alfabetização onde sua linguagem escrita é a mesma que a linguagem oral, confrontando com os conhecimentos prévios já adquiridos e com sua identidade cultural. Para Cagliari (1998), a língua precisa ser vista como um fenômeno social, observando as diferenças nos aspectos linguísticos, sem atribuir certo ou errado a essas variações linguísticas.
Avaliar de forma plena e correta é uma grande responsabilidade, para isso precisamos corrigir apenas erros gramaticais, mas avaliar todas as formas de linguagens.
CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetização & Linguística. 10.ed. São Paulo:Scipione,1998.
Acadêmicas: Aliane, Ana Paula Mauli, Raiane Fuck, Renata Naggy.
Parabéns alunas pelo texto escrito, narrou bem essa questão de Cagliari sobre como tratar o erro, o acerto e o diferente, pontuando que todo professor alfabetizador deve ter um olhar critico e observador no processo de escrita.
ResponderExcluir