sexta-feira, 5 de julho de 2013

TEXTO REFLEXIVO EM GRUPO


AVALIAÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO
 

Avaliar na alfabetização exige muita observação e critérios, pois cada criança aprende e se desenvolve de maneira diferente.
Cada criança possui um conhecimento em dialetos (gírias, sotaques,...), para um bom desenvolvimento linguístico na alfabetização o professor deve ter um grande conhecimento linguístico para ensinar e corrigir seus alunos. No processo de alfabetização não basta apenas ensinar e cobrar do aluno, mas o professor deve ter certeza do que ensina para sua turma.
Deve ser levado em conta não apenas que a criança possua uma gramática correta, mas também a concordância do que ela escreve. Muitos alunos escrevem com uma gramática correta, mas quando se lê o que ele escreve é perceptível a falta de concordância entre as palavras Cagliari nos remete a pensar isto “Quantos alunos escrevem textos horríveis sem nenhum erro gramatical!...Naturalmente, não se quer dizer que se pode escrever um texto sem preocupações gramaticais” (1989, p.38)
Na alfabetização, avaliar é um processo realizado todos os dias, no desenvolvimento em cada atividade. É preciso compreender aquele aluno que por muitas vezes não tem um bom desenvolvimento nas atividades, mas está sempre procurando aprender e compreender melhor o que o professor ensina. Conforme Cagliari “Um outro lado da questão do certo e errado e diferente nas atividades de português nas escolas diz respeito a valorização indevida que se da escrita”. (1989, p.37)
Avaliar na alfabetização é perceber e observar todos os atos e desenvolvimento do aluno dentro da sala de aula.

 


REFERÊNCIA 

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Editora Scipione, 1989

TEXTO REFLEXIVO EM GRUPO

       O professor 'alfabetizador' não diferente dos demais, precisa estar atento ao trabalhar questões do certo, do errado e do diferente, analisando o todo. Qual o máximo do seu aluno? Qual é o ótimo do seu aluno? Nós como acadêmicas e entrando com um olhar critico e construtivo diante desta questão percebemos que muitos professores erram ao atribuir conceitos avaliativos, usando conhecimentos empíricos e tradicionalistas, sem analisar todo o contexto que o aluno esta inserido, suas competências, habilidades e aquisições ao longo do processo de aprendizagem.
       Cagliari (1998) afirma que taxar uma criança de carente, renitente, burro, incapaz de discriminar sons e imagens, é um crime contra o aluno, pois é uma avaliação errada.
       O aluno 'inteligente' aos olhos do professor é 'coroado' com méritos e boas notas, e aquele aluno que deu o máximo de si para acompanhar a turma? Ele sim merece ser reconhecido por todo o esforço e avanço alcançado.
       Cagliari (1998) afirma que a língua portuguesa, como qualquer língua, tem o certo e o errado somente em relação à sua estrutura, isso nos explica tamanhos conflitos enfrentados por crianças principalmente na fase da alfabetização onde sua linguagem escrita é a mesma que a linguagem oral, confrontando com os conhecimentos prévios já adquiridos e com sua identidade cultural. Para Cagliari (1998), a língua precisa ser vista como um fenômeno social, observando  as diferenças nos aspectos linguísticos, sem atribuir certo ou errado a essas variações  linguísticas.
    Avaliar de forma plena e correta é uma grande responsabilidade, para isso precisamos corrigir apenas erros gramaticais, mas avaliar todas as formas de linguagens.

CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetização & Linguística. 10.ed. São Paulo:Scipione,1998.

Acadêmicas: Aliane, Ana Paula Mauli, Raiane Fuck, Renata Naggy.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

TEXTO REFLEXIVO EM GRUPO

Ao iniciar na escola, a criança espera aprender uma nova concepção da língua: ler e escrever irão juntar-se com todo o seu conhecimento prévio. Logo, ela percebe que a linguagem utilizada na escola confronta-se com sua bagagem cultural.
Na escola, o aluno é impossibilitado de agir e atuar do seu modo , sendo ele certo, errado, diferente, pois a mesma tem tudo pronto: livros e exercícios, que são criados de forma igual para todos os alunos, não levando em conta o nível de aprendizado de cada um.
O “certo” refere-se à forma escrita ortográfica correta, que a escola tenta ensinar; o errado difere-se do “certo”; e, o diferente, está ligado às variações linguísticas, ou seja, aos dialetos.
Cagliari (1998) ressalta que os alunos em fase de alfabetização deveriam utilizar o seu dialeto na escrita, facilitando, assim, o ensino das diferenças entre fala e escrita, explicando o porquê do uso da ortografia e, não perdendo sua identidade cultural.
O professor deve informar-se sobre os conhecimentos e a série de saberes já tidos pelo aluno, para que junto disso, aprenda novos conceitos, ampliando os mesmos e desenvolvendo-se. E na hora de avaliar, considerar, principalmente, o contexto social em que o aluno está inserido e, claro, todo o esforço e dedicação de cada um.

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou sua construção.” (FREIRE, 1996, p. 52).


CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetização & Linguística. 10.ed. São Paulo:Scipione,1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

REFLEXÃO SOBRE AVALIAR NA ALFABETIZAÇÃO



 O método de avaliar no ensino aprendizagem é uma tarefa nada fácil, o professor tem que estar preparado para fazer essa avaliação para que a criança não saia prejudicada.
No processo de alfabetização o professor tem que avaliar todo o processo na aprendizagem, não é apenas uma prova que o aluno irá mostrar seu conhecimento.
A partir do momento que a criança faz errado uma questão não basta o professor colocar um “x” ou “?” e não explicar pro aluno o que ele errou, o professor deverá dar uma explicação do que ele fez errado para que da próxima vez ele acerte.

Avaliar vai além de olharmos para crianças como seres meramente observados, ou seja, a intenção pedagógica avaliativa dará condições para o professor ou professora criar objetivos e planejar atividades adequadas, dando assim um real ponto de partida para esta observação, torna-se claro a necessidade de se construir conhecimentos e reflexão por parte de professores educadores acerca do processo avaliativo formal na Educação Infantil.
A  avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e ampliação de seus conhecimentos. Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo.
A distância existente entre o discurso e a prática de alguns educadores e educadoras, principalmente a ação classificatória e autoria  exercida pela maioria, encontra explicação na concepção de avaliação do educador/a, reflexo de sua estória de vida como aluno/a e professor/a.



REFLEXÃO SOBRE AVALIAR NA ALFABETIZAÇÃO

Imagina-se que avaliar um aluno, em sala de aula no processo de alfabetização seja um simples fato de considerar se é um bom aluno, mas vai muito alem disso.
Precisamos estar conscientes de todos os aspectos que o envolvem durante o processo desta alfabetização, buscando soluções para compreender melhor e  aprimorar nossos métodos avaliatórios.
Cabe ao educador aprimorar sue conhecimentos diante da forma de alfabetização não só no processo da escrita, mas estimular também a leitura e o interesse pela linguagem oral.
Não podemos colocar o aluno como um objeto a ser alvo de avaliação, mas nos colocando sob o aspecto de que não podemos simplesmente ser quem vai julgar se ele é inteligente ou esta tendo muitas dificuldades de aprendizado, e sim buscar meios de torna-lo um aluno confiante, pois as vezes a comunicação oral obtêm muito mais resultados do que somente o método tradicional.

REFLEXÃO SOBRE AVALIAR NA ALFABETIZAÇÃO

 Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita. Alfabetizar letrando, é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado. A linguagem é um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social. A palavra letramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada.
Aprender a ler e a escrever implica não apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las (ou de associá-las), mas a possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de formas de expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e legítimas em um determinado contexto cultural.
É preciso trabalhar de forma sistematizada para o desenvolvimento das capacidades linguísticas, ler e escrever, ouvir e falar, com compreensão
Já referente a avaliação, os professores encontram dificuldades em avaliar seus alunos, assim como pesquisas também apontam que avaliar é um processo difícil, levando em conta ainda de que não só as crianças devem ser avaliadas, mas todo o sistema de ensino, inclusive os docente onde os alunos também teriam voz e vez.
Os resultados de aprendizagem das crianças também é um bom parâmetro da auto avaliação, pois se não está sendo aprendido o que se pretende ensinar é preciso avaliar onde está a falha.
O professor precisa estar atento a diversidade da sala de aula e ao tempo de aprendizagem de cada um, além do que a avaliação não deve ser algo para prejudicar o aluno.

TEXTO REFLEXIVO INDIVIDUAL


          O professor deve avaliar o aluno de forma integral, sem excluir, julgar e comparar por diferenças regionais, culturais e sociais. Na língua portuguesa o certo e o errado é relativo, pois, existem diferentes dialetos. O que é diferente, regionalismo/dialetos, não é considerado na avaliação escolar, porém é muito encontrado nas salas de aula, assim o professor acaba por ser injusto ao avaliar seus alunos. 
          A escola entende que o correto é escrever/falar corretamente a gramática porém diversas vezes o aluno pode escrever corretamente um texto e não conseguir articular suas ideias. Com isso o aluno pode entender que a forma escrita é correta e a forma falada não. O papel do professor é ensinar o português como uma língua, suas utilidades e funções.
          A comunicação se dá através da fala de forma, e de forma concreta através da escrita e exige uma articulação melhor das ideias para que de fato aconteça a comunicação. A avaliação deve acontecer de forma continua, processual, formativa. Levando em conta todos os aspectos do desenvolvimento da criança, tanto na escrita como na forma oral, além das diferenças regionais e culturais.


REFERÊNCIAS


CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística. Editora Spione.